- Adriana Valadares
UFMG planeja comissão para estudar prejuízos com incêndio no Museu de História Natural
A Universidade Federal de Minas Gerais vai montar uma comissão de professores e especialistas para avaliar os prejuízos após um prédio pegar fogo na manhã desta segunda-feira (15) no Museu de História Natural e Jardim Botânico, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O incêndio foi debelado rapidamente, mas o trabalho de rescaldo precisou ser lento para preservar o acervo, formado por mais de 260 mil itens, entre peças e coleção científica de plantas e reserva vegetal. História e natureza convivem nos 600 mil metros quadrados do museu da UFMG.
A vegetação de mata Atlântica divide espaço com espécies exóticas e mais de 265 mil itens de diversas áreas do conhecimento. São as coleções da paleontologia, arqueologia e parte da biologia também, algum acervo ligado a zoologia. O alcance do estrago só será conhecido depois que a perícia for feita.
A área atingida pelo fogo vai ser periciada pela Policia Federal. Peritos e investigadores vão apurar as causas do incêndio.
Em meio à tristeza, um alento: o Presépio do Pipiripau, um dos acervos mais famosos do museu, não foi atingido pelo fogo - o prédio que foi afetado fica distante.
